Em alguns ambientes industriais, até o uso de celulares é proibido por risco de explosão. Isso porque a menor faísca elétrica pode causar acidentes graves quando há presença de gases, vapores inflamáveis ou poeiras combustíveis.
Nesses casos, a comunicação precisa ser feita com equipamentos específicos e seguros — e os rádios à prova de explosões são a solução ideal.
Mas você sabe onde eles são usados e como escolher o modelo certo? Vamos te mostrar tudo o que precisa saber.
O que são rádios à prova de explosões?
Também chamados de rádios intrinsecamente seguros, esses dispositivos são projetados para funcionar com segurança em ambientes com risco de combustão, sem gerar calor excessivo, faíscas ou descargas que possam acionar explosões.
Eles passam por certificações como: ATEX (Europa), IECEx (Internacional) e INMETRO (Brasil) – que garantem se o equipamento pode operar em zonas classificadas como perigosas, de acordo com normas técnicas.
Onde os rádios à prova de explosões são utilizados?
Esses rádios são essenciais para setores onde a atmosfera pode conter substâncias inflamáveis. Alguns exemplos de ambientes de risco incluem:
- Plataformas de petróleo e gás: ambientes com gases inflamáveis e vapores de hidrocarbonetos;
- Indústrias químicas e petroquímicas: manipulação de solventes, produtos corrosivos e vapores tóxicos;
- Postos e distribuidoras de combustível: risco constante de ignição por vapores e combustíveis líquidos;
- Mineração: presença de gases como metano e poeiras combustíveis em minas subterrâneas;
- Fábricas de tintas, fertilizantes e solventes: mistura de componentes inflamáveis em todo o processo;
- Silos, moinhos e armazéns agrícolas: alta concentração de poeira, o que pode provocar explosões por combustão.
Como escolher o rádio certo para zonas de risco?
Na hora de escolher o radiocomunicador ideal para ambientes com risco de explosão, é fundamental considerar:
1. Certificação correta para o ambiente
Nem todo rádio “à prova” serve para todas as situações. Verifique se o modelo possui a certificação exigida para sua zona de operação (ATEX, IECEx, INMETRO) e se atende à classificação de risco (Zona 0, 1 ou 2).
2. Robustez e resistência
Procure por equipamentos com alta resistência a impactos, poeira e umidade (IP65 ou superior). Eles precisam aguentar ambientes extremos sem falhar.
3. Autonomia de bateria
Ambientes perigosos exigem operações ininterruptas. Escolha rádios com baterias de longa duração, ideais para turnos longos ou locais de difícil acesso para recarga.
4. Áudio claro e potente
O barulho costuma ser intenso nesses locais. Modelos com cancelamento de ruído e alto-falantes potentes são essenciais para garantir que a mensagem seja recebida com clareza.
5. Acessórios compatíveis
Verifique a disponibilidade de headsets, microfones remotos e suportes próprios para uso com equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacetes e máscaras.
6. Suporte e manutenção
Prefira fornecedores que ofereçam assistência técnica especializada, manutenção e orientação sobre o uso adequado do equipamento em áreas classificadas.
Em zonas de risco, a comunicação precisa ser imediata, clara e segura. Por isso, contar com radiocomunicadores certificados não é só uma escolha técnica — é parte fundamental do protocolo de segurança.
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